terça-feira, 25 de junho de 2013

EA mantém decisão de acabar com Online Pass


No mês passado, a Electronic Arts anunciou que descontinuaria o programa de Online Pass dos seus games — aquele código que vem no encarte junto com os discos e que permite ao jogador acessar modos de jogo e recursos online.
Com o anúncio do PlayStation 4 e a Microsoft voltando atrás na definição das políticas de uso do Xbox One, retirando a necessidade de autenticações a cada 24 horas e do DRM, a EA poderia adotar uma posição mais protecionista e “readotar” essa função de segurança.
Contudo, a empresa parece não ter esta intenção. John Reseburg, diretor de comunicação da desenvolvedora, em entrevista para o Polygon, afirma que "Não planejamos mudar nossa decisão sobre descontinuar o Online Pass. Ele está morto", disse o executivo.
“Como mencionamos há algumas semanas, nenhum dos novos títulos da EA incluirá Online Pass, e pretendemos removê-lo dos jogos existentes”, complementou Reseburg. “Quero deixar claro que a nossa decisão sobre o Online Pass foi baseada no feedback dos jogadores e não há nenhuma mudança”, finalizou ele.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Presidente da Sony quer manter divisões de eletrônicos e entretenimento unificadas


O presidente e CEO da Sony, Kaz Hirai, tem um espírito fraterno e otimista. O executivo acredita que as divisões de entretenimento e eletrônicos da empresa devem se manter unificadas. Uma reunião de acionistas a acontecer no próximo dia 20 colocará em pauta essa questão.
Em maio, o executivo Dan Loeb, CEO da Third Point, um dos maiores investidores da Sony,escreveu uma carta aberta a Hirai pedindo à companhia que vendesse mais de 20% de sua divisão de entretenimento para tentar otimizar o desempenho. “A Sony Electronics sofreu resultados frustrantes na última década, com margens baixas e perdas frequentes, além de fracos retornos no capital”, escreveu Loeb.
Semana passada, como todos já sabemos, a Sony anunciou o PS4 100 dólares mais barato que o Xbox One, além de revelar que não vai adotar as políticas restritivas da Microsoft. Só o tempo dirá de que forma isso pode afetar positiva ou negativamente as ações da companhia.

Epic Games anuncia DLC Lost Relics para Gears of War: Judgment

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Jogadores que passam horas matando adversários no modo multiplayer de Gears of War: Judgment vão receber em breve novas opções de jogo através do DLC Lost Relics. O novo pacote de conteúdos adicionais vai trazer quatro mapas inéditos, novas skins para armaduras e armamentos e um modo de jogo totalmente inédito.
Conhecida como “Breakthrough”, a nova modalidade separa os jogadores em dois times com objetivos diferentes. Enquanto um deles tem que levar uma bandeira até um local determinado do cenário, o outro deve usar táticas de guerrilha para impedir que seus adversários cheguem a seu objetivo.
Entre os mapas adicionados pela produtora do game está “Checkout”, velho conhecido dos fãs da série. Além dele, se juntam ao game os cenários “Lost City”, “Museum” e “Ward”. Segundo a Epic Games, o DLC deve ser lançado ainda em junho, porém ainda não foram disponibilizados dados relacionados à data exata em que isso deve acontece tampouco foi informado o preço que será cobrado.

Produtor de Watch Dogs coloca capacidade de PS4 e Xbox One no mesmo patamar

Img_normal A guerra já está declarada faz tempo e foi oficializada na E3 deste ano. Os combatentes PS4 e Xbox One estão com arsenais diferentes para saírem ilesos – ou feridos – do campo de batalha. E, em tempos assim, qualquer declaração repercute mundo afora, seja de apoio ou de crítica.
Agora foi a vez de Dominic Guay, produtor sênior do vindouro Watch Dogs, soltar suas aspas a respeito para o site Now Gamer. E o executivo defendeu as duas plataformas. “Obviamente, existem algumas diferenças. Há os gráficos, é claro, mas há também o dinamismo da cidade. Ela é um elemento reproduzido com muito mais realidade na próxima geração, por exemplo. Os NPCs estão mais inteligentes no que fazem e na maneira como reagem às ações do jogador. E há um número muito maior deles nas ruas de uma só vez”, declarou Guay.
Após puxar sardinhas para seu jogo, o executivo equalizou as capacidades do PS4 e do Xbox One. “O hardware ainda é novo e é óbvio para nós que levará algum tempo para que o poder máximo seja atingido. O que está claro é que os dois sistemas, PS4 e Xbox One, têm poder comparável, o que é bom para nós, desenvolvedores”, ponderou.
Watch Dogs será lançado para todos os consoles e para PC. O PlayStation 3, o Xbox 360, o Wii U e o PC receberão o game no dia 22 de novembro deste ano. As versões para PlayStation 4 e Xbox One devem sair pouco após o lançamento dos consoles no mercado.

FIFA 14 para PC tem engine antiga por conta das configurações limitadas da maioria dos jogadores

Previamente, a EA Sports confirmou que, por enquanto, o motor gráfico Ignite — responsável pelos novos games de esportes da desenvolvedora — não tem suporte para o Wii U e o PC. Segundo a entrevista da Polygon com Andrew Wilson, vice-presidente executivo da EA Sports, o principal motivo é a baixa configuração de hardware da maioria dos jogadores.
Wilson comentou que não faz sentido a EA Sports investir recursos no desenvolvimento de uma versão atualizada para PCs, visto que muitos jogadores não poderão desfrutar da mesma qualidade existente nos consoles. A ideia é criar um FIFA 14 que ofereça uma boa experiência para o jogador.
Ele exemplificou dizendo que isso já ocorreu previamente nos computadores com todas as versões do jogo antes de FIFA 11 — que foi a primeira a ter gráficos e recursos semelhantes. Nos games anteriores, a EA Sports mantinha uma engine diferente no PC para garantir boas experiências com as configurações medianas da maior parte do público.
A Ignite pode aparecer nos PCs futuramente
Apesar de ser uma notícia desanimadora para os gamers de PC, Wilson comenta que a Ignite pode ganhar uma versão própria para computadores. Conforme o relato do executivo, não se trata apenas de usar o mesmo software.

Andrew Wilson é bem enfático ao citar que não basta realizar uma simples adaptação. A Ignite não foi construída para os sistemas do PlayStation 4 e do Xbox One, mas foi totalmente trabalhada para aproveitar a arquitetura dos sistemas. Isso quer dizer que ela aproveita GPU, CPU, memória RAM e outros componentes de forma única em cada console.
Ainda que os novos video games já contem com a arquitetura x86 (a mesma dos processadores de computadores), a engine de computadores deveria sofrer grandes modificações. Por fim, Wilson relata que essa mudança da Ignite para PCs deve ocorrer quando a maioria dos jogadores tiver um hardware que seja capaz de executá-la.

sábado, 15 de junho de 2013

New Super Luigi U vai colocar Luigi em pé de igualdade com Mario

Finalmente parece que o mais ilustre personagem coadjuvante da Big N vai conseguir um lugarzinho ao sol maior do que o protagonista de sua franquia. Takashi Tezuka, o gerente geral de EAD de desenvolvimento de Softwares da Nintendo, afirmou que o DLC New Super Luigi U vai remodelar todas as 82 fases de New Super Mario Bros. U a fim de torná-las mais curtas e consideravelmente mais difíceis.
Em outras palavras, a chegada do grupo do encanador de trajes verdes não só irá aumentar a diversão do título principal, como irá dar uma vida completamente nova ao jogo. Com essa novidade, Tezuka se reafirma como sendo um dos profissionais com mais credibilidade dentro da desenvolvedora do Wii U, depois de ocupar papel importante como assistente de direção (e designer) do icônico Super Marios Bros., além de dirigir, escrever e exercer outras funções na versão original de The Legend of Zelda.
Em entrevista ao site Polygon, Takashi Tezuka contou que, quando sua equipe começou atrabalhar no desenvolvimento de um DLC para New Super Mario Bros. U, eles tinham por objetivo construir algo que mudasse a concepção convencional que as pessoas têm de DLC. “Muitas pessoas enxergam um conteúdo adicional para um game apenas como alguns add-nos descartáveis, principalmente no Japão”, afirma o diretor.
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“No entanto, New Super Luigi U acabou se tornando uma coisa de uma escala tão grande, que pode ser considerado quase como um jogo completamente diferente”, afirma Tezuka. E, já que o game é feito para qualquer tipo de jogador, os desenvolvedores deixaram os níveis mais difíceis, mas resolveram encurtá-los como forma de balanceio. Assim, os gamers podem continuar encorajados a seguir jogando até o fim do conteúdo adicional.
New Super Luigi U deve chegar digitalmente ao Nintendo eShop pelos idos de junho. Já a versão física só deve aparecer pelo mês de agosto, lembrando que não será necessário ter o game original.
Após uma breve aparição na conferência da Microsoft, a Electronic Arts aproveitou seu espaço próprio na E3 2013 para falar um pouco mais sobre seus jogos. Além de apresentar nomes conhecidos como Battlefield 4, a empresa usou a apresentação para anunciar títulos inéditos e mostrar mais detalhes de sua última iniciativa no mundo dos cinemas.
O Tecmundo e o Baixaki Jogos acompanharam de perto tudo o que aconteceu durante a conferência e, neste artigo, traz um resumo dos conteúdos mais importantes que foram apresentados pela publicadora. Após a leitura, não se esqueça de registrar sua opinião sobre o assunto em nossa seção de comentários.
Plants vs. Zombies: Garden Warfare
A apresentação começou com a apresentação de Garden Warfare, novo título pertencente à série Plants vs. Zombies. Abandonando os gráficos bidimensionais do jogo que deu início à franquia, o game coloca você no comando direto de uma das plantas cuja missão é se livrar de uma horda de zumbis malucos.
Resumo: conferência da Electronic Arts na E3 2013 [vídeo]
Apesar da mudança de perspectiva, o título se mantém bastante fiel ao material que lhe serviu de inspiração, com direito a mortos-vivos com habilidades especiais e criaturas gigantescas que ocupam a maior parte da tela. Até o momento, o game já foi confirmado para o Xbox One e para o Xbox 360.
Titanfall
Em seguida, foi a vez do aguardado Titanfall tomar os telões da Electronic Arts. Criado por dois dos principais talentos por trás do sucesso de Call of Duty: Modern Warfare 2, o jogo de tiro incorpora robôs gigantes para se diferenciar de outros títulos do mercado. O objetivo da equipe de desenvolvimento é entregar uma experiência competitiva balanceada que force os jogadores a mudarem constantemente suas táticas de combate.
Resumo: conferência da Electronic Arts na E3 2013 [vídeo]
Seguindo um caminho contrário àquele determinado pelos FPS militares modernos, o game prioriza a diversão em vez do realismo. Assim, é possível caminhar momentaneamente sobre paredes e usar pulos duplos para alcançar pontos de vantagem e, assim, derrotar com maior facilidade os adversários que surgem pelo caminho.
Star Wars: Battlefront
Resumo: conferência da Electronic Arts na E3 2013 [vídeo]
Após Frank Gibeu subir ao palco para falar brevemente sobre a Ignite Engine e a Frostbite 3, foi a vez de surgir um pequeno trailer de Star Wars: Battlefront. Embora o vídeo não tenha fornecido muitos detalhes sobre o título, ele se mostrou suficiente para acender o ânimo dos fãs da série criada por George Lucas.
Need For Speed
Resumo: conferência da Electronic Arts na E3 2013 [vídeo]
Além de exibir um novo vídeo de Need for Speed: Rivals, a Electronic Arts também aproveitou para mostrar um pouco dos bastidores do filme baseado na franquia. Segundo o diretor responsável pelo longa-metragem, a intenção é colocar quem assiste no banco dos carros modificados usados pela produção.
Dragon Age 3: Inquisition
Desenvolvido pela BioWare, Dragon Age 3: Inquisition surgiu na forma de um trailer que não mostrou muito sobre o que devemos esperar no novo título. Porém, fãs da franquia tiveram a confirmação de que personagens como Morrigan e Varric devem dar as caras no título, que deve apresentar uma nova ameaça para o continente de Thedas.
EA Sports
Andrew Wilson, da EA Sports, subiu ao palco para falar um pouco mais sobre a Ignite Engine, motor gráfico por trás dos novos jogos de esporte da empresa. Segundo ele, o objetivo é criar animações cada vez mais reais que realmente consigam captar o impacto entre atletas e os movimentos vistos dentro de quadras e estádios.
Resumo: conferência da Electronic Arts na E3 2013 [vídeo]
Entre os títulos exibidos pelo estúdio estão NBA Live 14, Madden 25, FIFA 14 e a nova versão da série UFC. Nesse momento, diversos profissionais do esporte subiram ao palco para demonstrar seu entusiasmo com a Electronic Arts, que assumiu os direitos da marca que até então pertencia à finada THQ.
Battlefield 4
O próximo game a dar as caras no evento foi Battlefield 4, um dos games mais esperados para o final de 2013. Durante a conferência, a empresa aproveitou para demonstrar como funciona o modo multiplayer no qual até 64 pessoas podem se enfrentar.
Resumo: conferência da Electronic Arts na E3 2013 [vídeo]
O jogo surpreende não só por seus gráficos extremamente realistas como também pela forma como emprega cenários e ambientes destrutíveis em sua jogabilidade. É possível explodir ruas a partir do subterrâneo para destruir tanques de guerra e até mesmo derrubar prédios inteiros como forma de prejudicar o time adversário.
Um dos aspectos que chamou atenção foi a volta do modo “Commander”, que poderá ser acessado através de tablets e smartphones conectados aos consoles da nova geração e a PCs. Resta esperar pelo lançamento do título para conferir se seus ambientes realmente são construídos de forma dinâmica ou se as explosões que vimos acontecem de forma pré-programada.
Mirror’s Edge
Para finalizar bem a conferência, a empresa confirmou os rumores e exibiu as primeiras imagens de Mirror’s Edge, jogo que está sendo desenvolvido pela DICE. Ao contrário do que era esperado, o game se trata de um reboot da franquia e não uma sequência direta do jogo original — segundo a EA, o lançamento ocorrerá somente quando o produto estiver pronto, o que pode demorar um tempo considerável para acontecer.
Resumo: conferência da Electronic Arts na E3 2013 [vídeo]
Peter Moore finalizou a conferência afirmando que este vai ser um grande ano para os jogadores, os quais somente por parte da Electronic Arts, em breve vão ter 11 novos títulos à disposição. Fique ligado no Baixaki Jogos e no Tecmundo para conferir as impressões de nossa equipe sobre todas as novidades apresentadas pela empresa.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

E3 2013: um autêntico Tom Clancy para escancarar nossa fragilidade

Você pode até não gostar, mas não há como negar que Tom Clancy sabe como construir uma trama complexa e envolvente do começo ao fim. Não é à toa que seus livros serviram de inspiração para vários jogos que, apesar de abordarem questões bastante diferentes, mostram uma narrativa bem característica e elementos muito envolventes.
E com The Division não foi diferente. Anunciado pela Ubisoft durante sua conferência na E3 2013 para consoles da próxima geração, o game explora tudo aquilo que já é tão característico na obra do autor para nos apresentar um mundo em colapso, mas foge completamente dos temas governamentais ou de espionagem. Aqui, o problema não são grandes corporações ou ameaças internacionais, mas nossa própria noção de civilidade, que começa a se desfazer ao menor sinal de caos. Afinal, o que você faria para proteger o que restou?
Um castelo de cartas
A revelação de The Division empolgou muita gente por conta da forma como ela foi feita. Logo de início, somos contextualizados sobre os acontecimentos que levaram a humanidade àquele ponto. Um vírus misterioso que se espalhou entre a população com uma velocidade absurda deu início a uma sequência de fatos que só complicaram a situação e fizeram com que toda a estrutura de nossa sociedade ruísse em questão de dias.
Como boa parte da obra de Tom Clancy, o jogo parte dessa crítica ao nosso modo de viver – somos tão dependentes de nosso complexo sistema, suas leis e sua comodidade que qualquer distúrbio leva à desordem – para nos apresentar uma jogabilidade dinâmica e repleta de ação.
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Por mais que o jogo estivesse presente no estande a Ubisoft, não se engane: todas as novidades apresentadas pela empresa durante o evento foram aquelas exibidas durante sua conferência no último dia 10. Mas na falta da possibilidade de testarmos essas novas funcionalidades, conversamos com alguns dos desenvolvedores para saber o que esperar do título.
De acordo com game designer de The Division, Mathias Karlsson, o principal destaque do jogo é aproveitar o potencial da nova geração para criar uma experiência nova. “Quisemos trazer algo diferente daquilo que o público espera de um jogo do Tom Clancy. Pensamos em RPG de mundo aberto e totalmente focado em suas características online”, explica.
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Essa última característica já é bem clara durante a demonstração apresentada pela Ubisoft Massive. Vemos um grupo explorando uma cidade totalmente devastada enquanto se protegem do ataque de outras facções. “The Division foi desenvolvido já pensando em questões multiplayer, focando na cooperação entre jogadores”.
O mundo amplo e vasto é outra novidade que chamou muito a atenção. Graças ao potencial dos consoles de nova geração, o jogo consegue unir um visual estonteante com um cenário imenso e repleto de coisas para serem vistas. “Queremos que as pessoas explorem esse local para tentar descobrir o que aconteceu ou saber como determinado ponto ficou após a quarentena e os distúrbios. Queremos que elas sintam o caos”, detalha Karlsson enquanto mostra carros abandonados em meio a ruas vazias.
Novas armas para velhos problemas
E como não poderia deixar de ser, temos os momentos de ação. Em determinado ponto da trama, o jogador e seu grupo se depara com outra facção e um tiroteio tem início. Dessa vez, no entanto, as coisas soam bem familiares para os fãs de jogos de ação.
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“Mesmo tendo uma ambientação totalmente diferente, The Division ainda tem o DNA de Tom Clancy”, conta o game designer. “Controlamos uma pessoa normal e não um super-humano”. E se poderes ou habilidades fora do comum estão fora de cogitação, compensamos isso com tecnologia.
Como pôde ser visto no gameplay exibido pela Ubisoft, os personagens possuem alguns acessórios high-tech que podem ajudar tanto na visualização do mapa – que é projetado no chão, criando um efeito muito legal – quanto durante sua exploração. Mas é durante os confrontos que eles mais ajudam.
Por mais que a jogabilidade de The Division não seja nada fora do comum – ele é um shooter como tantos outros –, a integração do jogo com dispositivos móveis promete trazer mecânicas novas ao título. A Ubisoft apostou bastante na conectividade de seus games com tablets nesta E3 e o novo Tom Clancy é um exemplo disso.
A qualquer pessoa o jogador pode sacar o aparelho para adicionar um drone ao jogo principal. Controlado pela touchscreen, ele tem uma visibilidade maior do que acontece em terra e pode ajudar bastante no resultado de um conflito, seja oferecendo vantagens aos aliados ou disparando contra os inimigos.

E3 2013: simplesmente um dos FPSs mais promissores da nova geração

Já comentamos várias vezes sobre o novo game da série Killzone aqui no Baixaki Jogos. No entanto, foi durante a E3 2013 que a Sony resolveu mostrar o game com muita expressão, apesar de não oferecer uma versão demonstrativa jogável para o público. O que conferimos foi um representante da equipe de desenvolvimento testando e mostrando uma demo em tempo real numa sala fechada (o famoso hands-off).
E ainda assim, “ao longe”, Killzone: Shadow Fall está provando que tem tudo para brilhar no PlayStation 4. Mesmo essa versão Alpha (sim, ainda há muito chão pela frente) foi capaz de retratar bem o potencial do jogo e, consequentemente, do novo console da Sony. Sem mais delongas, confira abaixo os motivos pelos quais o BJ se encantou com os tiroteios.
Bonito é pouco
A melhor forma de começar a falar sobre as qualidades de Shadow Fall é comentando sobre o aspecto mais evidente: gráficos. O desenvolvedor rapidamente começou a jogar e eliminar inimigos num mapa com belos visuais, repleto de folhagens e que mistura elegantemente objetos naturais com a atmosfera futurista do game.
E é assim, logo “de cara”, que você percebe o elevado nível de detalhamento gráfico. São enormes as quantidades de objetos na tela, o que faz até mesmo com que a taxa de quadros por segundo caia visivelmente quando o caos toma conta de uma forma, digamos, mais “absurda”. Ou seja: mal chegamos à próxima geração de consoles e já temos games que “forçam a barra” dos processadores gráficos.
Além disso, a nitidez da profundidade dos cenários é impressionante, mesmo depois de já termos visto vídeos e imagens retratando isso antes de conferirmos o título na E3 deste ano. Mesmo com pequenos bugs (que felizmente não quebram a intensidade visual das cenas), o título da Guerrilla Games é bastante satisfatório, pois os gráficos e o desempenho das animações são extremamente sólidos.
Um conjunto de peso
Fato interessante: a interface na tela (a tão conhecida HUD, ou Heads-Up Display) aparentou ser simples e intuitiva, mesmo para quem estava apenas assistindo a jogatina. Com isso, fica fácil tirar o sangue dos inimigos das mais diferentes formas.
E Shadow Fall é bem divertido quando o assunto é escolher a maneira de aniquilar um oponente. De armas poderosas de tiro único a recursos como Bullet Time (disparos em câmera lenta), as opções de ataque são várias. Mas, se você está em apuros, pode usar seu drone (um robô de ajuda) para ativar um campo de proteção à volta. Esse mesmo ajudante, inclusive, é capaz de eletrizar os adversários e deixá-los atordoados para a morte iminente.
Vale ressaltar outro aspecto técnico do game: o som. Enquanto a trilha sonora de fundo muda e se encaixa perfeitamente com a dinâmica da cena (como ocorre em filmes bem produzidos), os barulhos em geral são bastante impactantes. A dublagem, até onde foi possível perceber, também mostrou ter uma qualidade elevada.
Com certeza teremos mais novidades sobre Killzone: Shadow Fall depois da E3 2013. O game deverá ser lançado simultaneamente com o PlayStation 4 no fim deste ano.

E3 2013: O retorno brutal dos Combo Breakers!

Finalmente: um dos melhores jogos de luta de todos os tempos está de volta. Depois de quase uma década no limbo, Killer Instinct está de volta. O anúncio surgiu durante a conferência da Microsoft na E3 de 2013, com um trailer que simplesmente levou todos à loucura, já que, facilmente, esta foi uma das maiores e melhores surpresas do evento.
Exclusivo para Xbox One, o título agora não está mais nas mãos da Rare (que trabalhou nos games originais), mas sob os cuidados da Double Helix, que é “famosa” por títulos como Silent Hill: Homecoming e Battleship. E antes que você grite desesperadamente, já que sua franquia favorita está na mesma casa de alguns jogos terríveis, fique tranquilo: nós jogamos e aprovamos.
Jogando ao lado de uma lenda

Quando eu cheguei ao estande da Microsoft, um dos títulos que mais chamava a atenção do público era Killer Instinct. Ali, quase escondido em um dos corredores, estava a versão jogável do game. A versão disponível contava com dois personagens (Jago e Sabrewulf) e tinha cerca de 6 semanas de vida, ou seja, estamos falando de um jogo em uma fase bem inicial.
Por minha sorte, quando joguei pela primeira vez, enfrentei ninguém menos que Ken Lobb, um dos designers dos jogos originais que é praticamente uma lenda na indústria, tendo contribuído significativamente para diversos títulos de peso (o cara é tão fera que, em GoldenEye 007, existe uma arma com seu nome, a Klobb).

Apesar de não estar envolvido diretamente na produção do game, Ken me disse que seu principal objetivo é “fazer com que ninguém estrague Killer Instinct”. Realmente, além de me dar uma aula sobre a estrutura do game, Ken também mostrou humildade com todos os jogadores que estavam ali perguntando sobre tudo o que podiam.
Killer Instinct é um prato cheio para os jogadores hardcores e, principalmente, para quem jogou as versões originais. Ken comentou que o novo Killer Instinct será um jogo acessível e também excelente para o público competitivo, seguindo os passos de Street Fighter IV.

Complexo para quem precisa

Tudo bem, com o tempo curto de testes da E3, é normal esfregar botões pra tentar fazer o máximo de estrago possível (no oponente, não no controle). Mas, ao lado de Ken Lobb, eu tive a chance de entender mais sobre cada função do game.

O lendário sistema Combo Breaker está de volta e ativá-lo requer algumas ações específicas. Funciona assim: quando o oponente estiver atacando com ataques fracos, você deve pressionar os botões de chute e soco fraco simultaneamente. Caso os ataques sejam com os médios, então basta pressionar os dois botões de respectiva força. Fácil né? Nem tanto.
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Caso você pressione os botões de força diferente dos golpes do seu atacante, você notará um ponto de exclamação sobre sua cabeça. Isso significa que você permanecerá 3 segundos sem poder fazer nada.
Outra função bacana é o Shadow Meter. Trata-se de um medidor que é preenchido conforme você bate em um oponente que está defendendo. Essa barra serve para disparar ataques especiais (magias) com propriedades diferentes e bem mais potentes, obviamente. Outro ajuste bem-vindo à série e também aos jogos de luta.

Killer Instinct também traz uma novidade chamada Instinct Mode.  Para usá-lo, você precisa preencher uma barra dourada que fica sob a energia do personagem, acertando Combo Breakers e tomando algumas porradas. Para ativar o modo Instinct, basta pressionar os botões de chute forte e soco forte ao mesmo tempo, fazendo com que seu personagem fique dourado. Com isso, você tem a possibilidade de cancelar a recuperação de qualquer golpe e, de quebra, também ganha um atributo especial que varia de acordo com o personagem – Jago recupera sua vida, enquanto Sabrewulf se torna mais forte.
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Os estandes do jogo contavam com Fightsticks (controles árcades) oficiais do game, o que deixou muita gente contente. Era comum encontrar vários jogadores veteranos falando que jogaram os anteriores e que o novo Killer Instinct era tão bom quanto os originais. E é bem isso que todos esperam, inclusive a Microsoft.

Em suma, o reboot de Killer Instinct tem tudo para ser um grande jogo de luta, tanto para o público competitivo quanto para a galera mais tranquila. Ver grandes personagens retornando com certeza é um sonho de todos, ainda mais quando a empresa está tão atenta aos desejos dos fãs. O jogo ainda não tem data de lançamento prevista, mas deve chegar nos primeiros meses de vida do Xbox One.

E3 2013: sem inovar, Homem-Morcego joga seguro, mas não empolga

Tenho um sério problema com prequels, principalmente aqueles que prometem humanizar ou mostrar um herói mais inexperiente. Afinal, como representar esse “retrocesso” nas mecânicas sem que isso prejudique a jogabilidade? Foram vários os jogos que fizeram essa promessa, mas poucos realmente cumpriram.
Era por isso que eu estava tão receoso quanto ao novo Batman: Arkham Origins. Todas as descrições e informações liberadas até aqui indicavam que teríamos um Homem-Morcego mais jovem agindo da mesma forma como vimos em Arkham City. E aqui na E3 2013 eu pude confirmar meus medos.
O mesmo herói, novas artimanhas
A demonstração disponível no estande da Warner é a mesma liberada para alguns veículos internacionais há alguns meses, ou seja, não há nenhuma novidade realmente grandiosa sendo apresentada por aqui. No entanto, como a demo é jogável, ela permite que tenhamos um pouco mais de noção do que será a jogabilidade.
E como há muito tempo já se imaginava, Arkham Origins é basicamente Arkham City com pequenas mudanças. Temos um mapa maior, alguns gadgets inéditos e outros recursos melhorados, mas, de forma geral, ele ainda é o mesmo jogo. Quem se aventurou pela cidade-prisão certamente vai reconhecer praticamente todas as mecânicas e perceber que há pouquíssimas novidades entre os dois títulos.
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Isso não chega a ser algo ruim, já que o novo estúdio está nivelando por cima e se inspirando na qualidade de seu antecessor para fazer com que Arkham Origins agrade ao público. No entanto, levando em consideração que a proposta é mostrar um Batman mais inexperiente, isso deixa a desejar pelo simples fato de isso não ter sido mostrado. Você não sente que está controlando um herói  em início de carreira.
Seja nos combates ou na forma com que ele resolve seus problemas, Bruce Wayne parece tudo menos inexperiente. Seus golpes são basicamente os mesmos, a agilidade está lá e até mesmo a tecnologia que ele usa é mais avançada do que aquela que ele terá disponível no futuro. Então, onde encontramos esse Cavaleiro das Trevas jovem e em formação?
A única coisa próxima disso que vimos é a forma com que ele se porta diante de criminosos. Batman está muito mais brutal, pendurando capangas no alto de gárgulas ou ameaçando bandidos para obter informações que precisa. Perguntei ao diretor de jogabilidade, Michael McIntyre, se poderíamos esperar algum sinal de renovação no gameplay e ele confirmou que a única maneira de vermos essa característica será na história.
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Essa ideia é reforçada pelo próprio produtor associado da Warner Montreal, Guillaume Voghel, que diz ter o estúdio se preocupou em trazer uma mecânica mais próxima dos Arkham originais. “A fórmula dos jogos anteriores deu muito certo e não quisemos mudar isso. Com Arkham Origins, procuramos manter os antigos acertos e criar uma experiência familiar para o jogador”, conta.
Voghel ainda explica que essa jovialidade do herói também vai trazer novos movimentos durante os combates. “Pode esperar ataques acrobáticos como aqueles que apresentamos no trailer”, detalha o produtor relembrando os golpes performáticos dados pelo Homem-Morcego em sua luta contra o Exterminador.
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E por mais que o gameplay não tenha mudado tanto, isso não significa que ela não tenha trazido algumas mudanças. A maior delas ficou na reformulação do Detective Mode, que ganhou um sistema de simulação que recria a cena do crime para que você reveja o que aconteceu. “Batman é um dos maiores detetives dos quadrinhos e quisemos trazer essa capacidade de dedução para o jogo”, explica Voghel se referindo à cena em que o herói descobre como o vilão Pistoleiro derrubou um helicóptero com um único tiro.
Por fim, o produtor comenta que outros elementos dos quadrinhos também aparecerão no jogo. “Trouxemos referências das HQs não só do Batman, mas de toda a DC Comics”, detalha Voghel. “No primeiro trailer, os fãs repararam nas caixas das Organizações Queen, do Arqueiro Verde, e adoraram. Queremos mais ligações desse tipo”. No entanto, ele não quis dizer se essas aparições serão meramente referências ou se teremos uma participação mais efetiva na campanha – o que deixa a possibilidade no ar.

PlayStation 4 pode ter novo controle

Uma fonte anônima, que trabalha em um “grande estúdio de desenvolvimento de jogos”, revelou que o PlayStation 4 pode contar com um novo formato de controle. O joystick da plataforma que ainda está por vir teria sensores biométricos e uma tela sensível ao toque, ampliando a interatividade a imersão dos jogadores.
O aparelho já estaria em seu conceito final e passando por etapas de testes de usabilidade e conforto. A ideia, segundo a fonte, seria emular as possibilidades do PlayStation Vita, usando o mesmo tipo de interface e filosofia presentes no portátil lançado no ano passado pela Sony.
O fim de uma era
A mudança representaria a primeira vez que a Sony modifica seu controle desde que entrou no mercado de jogos eletrônicos, em 1995. Apesar do conceito DualShock só ter sido lançado em 1998 – com alavancas e elementos vibratórios – o design dos joysticks da linha PlayStation permaneceram bem semelhantes desde sempre.

Assassin’s Creed 4: diretor comenta os modos multiplayer personalizáveis

Img_normalO novo Assassin’s Creed não permitirá apenas jogadores organizados em bando para matarem-se uns ao outros — conforme o conceito bastante singular forjado pelo seu antecessor. De fato, aqui a Ubisoft dá alguns passos adiante, incluindo a possibilidade de que você mesmo defina o seu próprio modo multiplayer.
Conforme explicou durante a última edição da feira E3 (Electronic Entertainment Expo) o diretor do game, Damien Kieken, em entrevista ao site Joystiq, a ferramenta Game Lab traz mais de 200 parâmetros distintos, por meio dos quaise se pode limitar habilidades, alterar sistemas de pontuação e, em resumo, dar a sua própria “coloração” ao divertimento multijogador.
Assassino bucaneiro
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Assassin’s Creed 4: Black Flag representa uma nova direção para a celebrada franquia da Ubisoft. Em vez dos assassinos de moral cinzenta de títulos anteriores, aqui há Edward Kenway, cujas atividades piratas devem cobrir mais de 50 l ocais diferentes — incluindo cidades caribenhas e ilhas tropicais repletas de tesouros.
Assassin’s Creed 4: Black Flag deve dar as caras em 29 de outubro, com lançamentos previstos para Xbox One, Xbox 360, PlayStation 4, PlayStation 3, Wii U e PC.

Sony pretende que o PlayStation 4 tenha ao menos 10 anos de vida no mercado.

Embora o PlayStation 4 sequer tenha chegado às lojas, a Sony já avisa que o console deverá ter um ciclo de vida de pelo menos 10 anos. Segundo Shuhei Yoshida, o console deve ter um ciclo de vida semelhante ao do PlayStation 3, algo que só vai ser possível graças ao hardware apresentado pelo aparelho.
“Eu diria que vai ser o mesmo ou ao menos similar (o tempo de vida)”, afirmou Yoshida à CVG. “Porque o PlayStation 4 possui uma quantidade imensa de RAM e eu não acredito que os títulos de lançamento precisam desses 8 GB. Então há espaço para o crescimento tanto para o conteúdo dos games quanto para os recursos do sistema”.
Segundo o executivo, o console corrige várias das limitações de seu antecessor, como a impossibilidade de realizar conversas por voz caso as pessoas estivessem jogando títulos diferentes. “A memória aprimorada e veloz do PS4 nos permite trabalhar em aprimoramentos futuros. Acreditamos que, com nossos investimentos constantes, daqui a três anos nosso serviços online vão ser ainda melhores do que os vistos no final do ano”.

Políticas de DRMs semelhantes ao PlayStation 4 e ao Xbox One? [rumor]

Informações publicadas pelo site Edge afirmam que as políticas sobre os DRMs podem ser gerenciadas de forma semelhante pelas detentoras de direitos autorais, atingindo tanto o Xbox One como o PlayStation 4. “Vários desenvolvedores esperam que as publicadoras implementem políticas similares de DRM ‘ao Xbox One e ao PS4’, apesar do que ‘foi dito’ durante a E3 nesta semana”, escreveu Neil Long, redator do respectivo portal.
Fontes internas desse mesmo site dizem que o pronunciamento feito pela Sony durante sua conferência foi uma “decisão tomada no último minuto”. Agora, e a julgar pelas especulações citadas, o “DRM gratuito do PlayStation 4 pode ser, na verdade, um PR Play”.
Ultimamente, várias mudanças têm ocorrido nas políticas de gerenciamento de jogos das produtoras de consoles e publicadoras de títulos. O exemplo mais evidente desse fenômeno é, certamente, o atual posicionamento da Microsoft – claramente “mais flexível” acerca do tema “compartilhamento de games”.
Insinuações
Ainda de acordo com as tais fontes do Edge, parece que as desenvolvedoras de consoles têm deixado as publicadoras de jogos decidirem por si mesmas como tratar o assunto “DRM”. “Os desenvolvedores com os quais falamos disseram que compreendem a necessidade de proteger os ‘direitos autorais’ sobre seus trabalhos”. Ainda assim, e conforme sugerem as afirmações publicadas por Neil Long, “é de se esperar que restrições de DRMs muito semelhantes ‘atinjam’ o PS4 e o Xbox One”.
O site Edge sustenta que entrou em contato com a Sony com o intuito de esclarecer a polêmica. Na matéria postada, contudo, nenhum pronunciamento da empresa pôde ser encontrado até o momento desta publicação.